Essa pergunta parece um tanto óbvia, né: autoconhecimento serve para que?

Um dia desses estava assistindo uma aula sobre astrologia e me vi encantada com algumas “coincidências astrais” do meu mapa.

Não é segredo que eu amo saber sobre os astros desde pequena, mas dessa vez eu fiquei realmente mais encantada do que o normal.

Fui juntando os registros aqui nos cadernos de várias vertentes de várias ferramentas que eu já vi na vida que podem me ajudar no autoconhecimento.

(é por isso que eu sempre falo que é tão importante a gente anotar as coisas! haha)

Foi muito bonito e engraçado ver como várias coisas batem sobre mim em diferentes visões.

Fiquei alguns minutos pensando “ah se eu soubesse disso antes”…

Mas se eu soubesse não teria aprendido a mergulhar no autoconhecimento como tive que aprender.

Eu amo tudo relacionado a autoconhecimento.

Cada técnica é uma descoberta, mas eu tenho tentado fazer uma boa seleção ultimamente.

Já falei aqui no blog sobre alguns aprendizados que eu tive caminhando nesse mundo do autoconhecimento e como aprender pra mim é como respirar eu sigo aprendendo coisas novas e tentando adaptar da melhor forma na minha vida.

O que vem martelando na minha cabeça ultimamente é o quanto esses processos todos de autoconhecimento (desenfreado) muitas vezes nos transforma em verdadeiros chatos com os outros e, principalmente com a gente mesmo.

autoconhecimento serve para que? Ele tem mais te ajudado ou tem sido um peso?

Parece que as cobranças vão aumentando e sensação que eu tenho hoje é de quem deveria ser justamente o contrário, não?

Afinal se estamos em uma busca por nos aperfeiçoar, a empatia conosco e com os outros deveria ser ainda maior.

Faz tempo que eu parei de fazer muitas coisas que considerava que estavam me ajudando e na verdade estavam era deixando tudo mais pesado na minha vida.

Tem tantas outras coisas que nos fazem bem e que muitos consideram ser “menos elevadas” e nos deixamos levar por esses rótulos.

Mas era só analisar um cadinho mais e perceber que pra nós é importante e nos faz feliz ainda que para os outros pareça pura bobagem.

Até quando vamos seguir cegamente coisas que ouvimos por aí sem nos questionar como isso ressoa dentro de nós?

A alimentação é cheia de regras, o nosso modo de vestir, de falar, de pensar… ah não, pensar nem pode mais “temos que esvaziar a mente“…

Como que esvazia a mente?

Eu nem sabia que ela era como um balão!

Longe de mim minimizar o conhecimento de tantas pessoas que compartilham coisas maravilhosas e inspiram os outros, o meu ponto é a gente ter acesso ao que nos chega e questionar se é mesmo pra nós.

o que é para você de verdade?

Talvez meditar do “jeito convencional” não seja para o meu eu de agora, mas dançar cure em mim o que precisa de cura de uma maneira muito mais terapêutica e alegre do que ficar sentada em posição de lótus com as costas doendo e brigando comigo pra “silenciar a mente”.

E nessa série de rituais simples de cura que me conectam com quem eu sou de verdade eu poderia citar:

• comer uma pizza com quem eu amo assistindo um filme aleatório que não vai “me fazer ter um insight mirabolante”, mas vai me fazer dar boas gargalhadas
• cuidar das minhas plantas
• comer é tão curativo quanto escrever.
• ouvir Raça Negra enquanto limpo a minha casa
• criar posts para o meu pinterest só porque me dá uma felicidade imensa

E você?

Quais coisas simples da vida te fazem se reconectar com a sua verdade?

Com afeto,

Nane